27 Comum Sábado = Lc 11,27-28 = Ditoso o ventre que te trouxe! Ditosos os que ouvem a palavra!
Pe. Giovanni Pontarolo - Missionário pela oração / Ibiporã-PR
Fazer uma
breve oração invocando: Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos
fieis e acendei neles o fogo de vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será
criado, e renovareis a face da terra.
Oremos:
Deus que instruístes os corações dos vossos fieis com a luz do Espírito Santo,
fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito, e
gozemos sempre de sua consolação. Por Cristo Senhor Nosso. Amém.
Leitura:
para entender o que o Espírito diz à Igreja.
27 Enquanto ele assim falava, uma
mulher levantou a voz do meio do povo e lhe disse: Bem-aventurado o ventre que
te trouxe, e os peitos que te amamentaram!
28 Mas Jesus replicou: Antes
bem-aventurados aqueles que ouvem a palavra de Deus e a observam!
Meditação: refletir sobre esta palavra para ter os mesmos sentimentos de Jesus Cristo.
Jesus falava do Reino de Deus.
Uma mulher, uma mãe que estava escutando,
maravilhada exclamou: “Que grande felicidade ser sua mãe, bendito o ventre que
te trouxe, os seios que te amamentaram”. Realmente é uma grande felicidade
humana.
Mas Jesus responde que no Reino de Deus a verdadeira felicidade não está no fato humano físico da maternidade, que é dom de Deus, mas está em cumprir a vontade de Deus: “Quem é minha mãe? Quem são meus irmãos? São aqueles que fazem a vontade de Deus”. Muito mais feliz do que ser mãe biológica é fazer a vontade de Deus, ouvir a palavra de Deus e a pôr em prática.
Isabel declarou Maria “Bendita és tu”
porque acreditou na palavra do anjo Gabriel e se colocou logo ao serviço do
Senhor.
Maria é modelo para todas as mães, para que
elas não somente gerem uma vida biológica, mas para que elas, com amor,
construam uma pessoa humana, um filho de Deus, com grandes valores, de coração.
Na leitura orante meditamos a palavra de
Deus e oramos pedindo força para praticá-la.
Devemos aprender a reconhecer quando nossa
vontade humana tem inclinações contrárias à vontade divina, para renunciar à
nossa vontade desordenada, e cumprir a vontade do Pai.
Oração: é a minha resposta a Deus é louvor e adoração, é intercessão e ação de graças.
Nossa
Senhora, olhando para você, podemos reconhecer que foi aquela que mais
acreditou na palavra do Pai, que disse sim para a encarnação de Jesus, aquela
que acompanhou sempre Jesus durante a própria vida até a cruz, aquela que mais
fez a vontade de Deus e que ficou com os discípulos de Jesus depois que ele
subiu ao céu.
Junto com o anjo Gabriel e com Isabel estamos
acostumados a louvar: “Ave, Maria, cheia de graça, o Senhor é contigo, bendita
és tu entre as mulheres e bendito o fruto do teu ventre, Jesus”.
Reconhecemos que você foi agraciada por Deus
e correspondeu cumprindo sua missão de Mãe do Messias nas alegrias da infância,
nas surpresas da evangelização e nos sofrimentos da paixão. E agora continua
cumprindo sua missão materna para nós, irmãos de Jesus.
Pedimos:
Mae de Deus, rogai por nós pecadores.
Contemplação:
perceber a ação do Espírito nos fatos, nas pessoas, nas criaturas, no mundo, e
participar da construção do mundo segundo Deus.
“Tutti
fratelli”:
O quinto
capítulo é "A política melhor"
Quando a
política está ao serviço do bem comum (180), ela é uma das formas mais
preciosas da caridade porque conhece a importância do povo, está disponível ao
confronto e ao diálogo (160).
A melhor
política é também a que protege o trabalho, "uma dimensão indispensável da
vida social" e procura assegurar que cada um tenha a possibilidade de
desenvolver as suas próprias capacidades (162). A verdadeira estratégia contra
a pobreza não visa simplesmente atender os necessitados, mas a promovê-los na perspectiva
da solidariedade e da subsidiariedade (187).
A tarefa da
política, além disso, é lutar contra a exclusão social, tráfico de órgãos,
humanos, armas e drogas; exploração sexual; trabalho escravo; terrorismo e
crime organizado, eliminar definitivamente o tráfico de seres humanos e a fome,
porque a alimentação é "um direito inalienável" (188-189).
A política não
está sujeita à finança porque "o mercado por si só, não resolve
tudo": os "estragos" provocados pela especulação financeira
mostraram-no (168).
Outro desejo
presente na Encíclica diz respeito à reforma da ONU: a tarefa das Nações Unidas
será dar uma real concretização ao conceito de "família de nações",
trabalhando para o bem comum, a erradicação da pobreza e a proteção dos
direitos humanos.
Ao recorrer à
“negociação e arbitragem” a ONU deve promover a força do direito sobre o
direito da força, favorecendo os acordos multilaterais que protegem melhor até
os Estados mais fracos. (173-175).