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Pe. Giovanni Pontarolo - Missionário pela oração / Ibiporã-PR |
LEITURA ORANTE
30 Comum Sexta f. = Lc 14,1-6 = Cura de um doente de hidropisia, em dia de sábado.
Vinde, Espírito Santo, oração espontânea
Leitura: Pela Palavra inspirada Deus se manifesta a seus filhos.
1
Jesus entrou num sábado em casa de um fariseu notável, para uma refeição; eles
o observavam.
2
Havia ali um homem hidrópico.
3
Jesus dirigiu-se aos doutores da lei e aos fariseus: É permitido ou não fazer
curas no dia de sábado?
4
Eles nada disseram. Então Jesus, tomando o homem pela mão, curou-o e
despediu-o.
5
Depois, dirigindo-se a eles, disse: Qual de vós que, se lhe cair o jumento ou o
boi num poço, não o tira imediatamente, mesmo em dia de sábado?
6
A isto nada lhe podiam replicar.
Meditação: Na leitura da Palavra o que chama minha atenção? Que
sentimentos, apelos desperta em mim?
A lei do sábado é para descansar e os
fariseus dizem que não é permitido trabalhar nem curar doentes.
Um dos chefes dos fariseus convida Jesus em dia de sábado para a
refeição. Convida também um doente de hidropisia e fica observando se Jesus
cura em dia de sábado.
Jesus pergunta a respeito da lei do sábado: “Diante de uma pessoa
enferma, necessitada de cura, o que devemos fazer? É mais importante salvar uma
lei ou salvar uma vida humana?”
Sendo que eles não estão interessados no costume religioso, mas querem
pôr Jesus em dificuldade “nada disseram”.
Então Jesus toma a iniciativa: cura o homem e aproveita a ocasião para
proclamar o Reino de Deus: O que vale é o ser humano que é criado por Deus.
Deus é amor, Deus cuida de suas criaturas. Servir a Deus é servir à suas
criaturas. As leis e os costumes devem servir para a vida humana.
Jesus mostra a incoerência deles na
explicação da lei: Eles podem cuidar de seus animais. Mas o ser humano vale
mais, e cuidar dele é servir a Deus, cuidar de um doente é cuidar de Jesus.
Todos os dias devemos fazer o bem ao próximo
que necessita.
Cuidar de
um doente aos domingos é como participar da missa.
Diante de situações difíceis é necessário
agir e fazer o que está ao nosso alcance para salvar as pessoas. Porém muitos
preferem não fazer nada e criticar os outros.
ORAR: Dialogar com Deus para dar-lhe minha resposta: Deus escuta
não as palavras, mas o desejo do coração.
Jesus, hoje pelos meios de comunicação
sabemos de todos os males que acontecem na humanidade. Corremos o perigo de nos
acostumar com isso e ficar indiferentes, “não dizer nada, não fazer nada”. É
claro que não podemos resolver tudo, mas devemos nos preocupar em pedir ao Pai
do céu a graça e o perdão, e nos aproximar de quem está sofrendo para fazer o
que está ao nosso alcance.
Contemplação: Deixar-me envolver pelas coisas de Deus. Em cada
pessoa que encontro, em cada acontecimento é Jesus que vive, se alegra, sofre e
necessita de mim.
Estamos numa situação de
pandemia. Agradecemos a Deus por todos aqueles que se dedicam aos doentes, até
arriscando a própria vida.
Em tempos de emergência
coronavírus, a Igreja se mobilizou para prestar assistência, principalmente aos
mais vulneráveis: tantos gestos de solidariedade e caridade cristã verificados
em diversas partes do mundo.
Foram doações vultuosas de recursos através da
Cáritas Internacional.
Em todo o mundo, são inúmeras as
iniciativas promovidas por Conferências Episcopais, dioceses, paróquias, Ordens
e Congregações religiosas, movimentos eclesiais, disponibilização de
estruturas, distribuição de vale-refeição e confecção de máscaras doadas
gratuitamente à população.
Em modo particular iniciativas
individuais e de famílias, em favor das pessoas atingidas direta ou
indiretamente pela pandemia do Covid-19.
REFLEXÃO DIÁRIA – Pe. Giovanni Pontarolo