27 Comum Quinta f. =
Lc 11,5-13 = Oração persistente, humilde
e confiante.
Pe. Giovanni Pontarolo - Missionário pela oração / Ibiporã-PR
Fazer uma breve oração invocando: Vinde,
Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fieis e acendei neles o fogo de
vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado, e renovareis a face da
terra.
Oremos: Deus que instruístes os corações dos vossos fieis
com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas
segundo o mesmo Espírito, e gozemos sempre de sua consolação. Por Cristo Senhor
Nosso. Amém.
Leitura: para entender o
que o Espírito diz à Igreja.
5 Em seguida, ele continuou: Se alguém de vós
tiver um amigo e for procurá-lo à meia-noite, e lhe disser: Amigo, empresta-me
três pães,
6 pois um amigo meu acaba de chegar à minha
casa, de uma viagem, e não tenho nada para lhe oferecer;
7 e se ele responder lá de dentro: Não me
incomodes; a porta já está fechada, meus filhos e eu estamos deitados; não
posso levantar-me para te dar os pães;
8 eu vos digo: no caso de não se levantar
para lhe dar os pães por ser seu amigo, certamente por causa da sua importunação
se levantará e lhe dará quantos pães necessitar.
9 E eu vos digo: pedi, e dar-se-vos-á;
buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á.
10 Pois todo aquele que pede, recebe; aquele
que procura, acha; e ao que bater, se lhe abrirá.
11 Se um filho pedir um pão, qual o pai entre
vós que lhe dará uma pedra? Se ele pedir um peixe, acaso lhe dará uma serpente?
12 Ou se lhe pedir um ovo, dar-lhe-á
porventura um escorpião?
13 Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas
coisas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai celestial dará o Espírito Santo
aos que lho pedirem.
Meditação: refletir sobre esta palavra para ter os mesmos
sentimentos de Jesus Cristo.
E eu vos digo: pedi, e dar-se-vos-á;
buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á.
Jesus quer que perseveremos na
oração confiando sempre em Deus, insistir mesmo quando parece que não alcança
nada. Até conta a parábola de um homem que foi pedir pão para um amigo e o
outro não queria atender.
Por que orar? Como orar?
Oramos porque Deus coloca a oração como
algo necessário em nosso relacionamento com ele. Devemos ser perseverantes na
oração, e humildes não pensando em convencer Deus a fazer aquilo que queremos,
mas para convencer a nós mesmos de nossa dependência dele, e também da
necessidade de fazer sempre sua vontade.
Quando orar? Devemos rezar
sempre, nunca achar que é demais. Devemos rezar também quando parece que Deus
não escuta os nossos pedidos, porque Deus dá todas as coisas boas a quem pede.
Para favorecer este clima, é necessário estabelecer um horário dedicado somente
à oração, pelo menos meia hora todo dia.
O que pedir na oração? Devemos ter a
certeza que seremos sempre atendidos na oração, também quando não alcançamos
imediatamente o que pedimos. Por isso devemos pedir o que sentimos necessário
para uma vida digna de filhos de Deus, se soubermos pedir o que mais
precisamos: o Espírito Santo. Realmente o maior dom é o Espírito Santo
de Deus que renova o nosso ser.
Oração: é a minha resposta a
Deus é louvor e adoração, é intercessão e ação de graças.
Jesus,
ensina-nos a buscar sempre o Reino de Deus, o Espírito Santo que nos leva a
amar ao Pai do céu e aos irmãos. E que procuremos a Deus não somente quando
estamos em apuros, mas nos acostumemos a contemplar sua generosidade em todas
as maravilhas que ele continuamente opera a nosso favor.
Contemplação: perceber a ação do Espírito nos fatos, nas pessoas, nas
criaturas, no mundo, e participar da construção do mundo segundo Deus.
“Tutti fratelli”:
No terceiro capítulo da Encíclica, "Pensar e gerar
um mundo aberto": mostra que todo mundo tem capacidade de amar numa
dimensão universal" (83).
Papa Francisco exorta cada um de nós a "sair de si
mesmo" para encontrar nos outros "um acrescentamento de ser"
(88). Sair do egoísmo abrindo-nos ao próximo pela caridade que nos faz tender
para a "comunhão universal" (95).
A vida humana é medida pelo amor que nos leva a procurar
o melhor para a vida do outro (92-93).
O sentido da solidariedade e da fraternidade nasce nas
famílias que devem ser protegidas e respeitadas na sua "missão educativa
primária e imprescindível" (114).
O verdadeiro caminho da paz é o grande princípio da
dignidade humana, assim é possível desejar um planeta que garanta terra, casa e
trabalho para todos.
O direito a viver com dignidade não pode ser negado a
ninguém, e uma vez que os direitos são sem fronteiras, ninguém pode ser
excluído, independentemente do local onde nasceu (121). Deste ponto de vista, o
Papa lembra também que é preciso pensar numa "ética das relações
internacionais" (126), porque os bens do território não podem ser negados
àqueles que têm necessidade e vêm de outro lugar.
O direito natural à propriedade privada será, portanto,
secundário em relação ao princípio do destino universal dos bens criados (120).
A Encíclica também coloca uma ênfase específica na
questão da dívida externa: embora se mantenha o princípio de que toda a dívida
legitimamente contraída deve ser paga, espera-se, no entanto, que isto não
comprometa o crescimento e a subsistência dos países mais pobres (126).