Segunda f. 12 de outubro
NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO APARECIDA = Jo 2,1-11 As bodas de Cana
Em outubro de 1717, três pescadores: Filipe Pedroso, Domingos Garcia e João Alves, ao lançarem sua rede para pescar nas águas do rio Paraíba, colheram na rede a imagem de N. Senhora da Conceição, no lugar denominado Porto do Itaguassu. Filipe Pedroso levou-a e a guardou até 1732, quando a entregou a seu filho Atanásio Pedroso. Este construiu um pequeno oratório onde colocou a imagem da Virgem que ali permaneceu até 1743.
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Pe. Giovanni Pontarolo - Missionário pela oração / Ibiporã-PR |
Todos os sábados, a vizinhança reunia-se no pequeno oratório para rezar o terço. Devido a ocorrência de milagres, a devoção a Nossa Senhora começou a divulgar-se, com o nome de Nossa Senhora Aparecida.
A 26 de Julho de 1745 foi inaugurada a
primeira Capela.
A 16 julho de 1930 o Papa Pio X proclamou
Nossa Senhora Aparecida Padroeira do Brasil.
Em 1952 iniciou-se a construção da Nova
Basílica Nacional de Nossa Senhora Aparecida, solenemente consagrada pelo Papa
João Paulo II a 04 de Julho de 1980.
Leitura: para entender o que o Espírito diz à Igreja.
1 Três dias depois, celebravam-se
bodas em Caná da Galiléia, e achava-se ali a mãe de Jesus.
2 Também foram convidados Jesus e os
seus discípulos.
3 Como viesse a faltar vinho, a mãe de
Jesus disse-lhe: Eles já não têm vinho.
4 Respondeu-lhe Jesus: Mulher, isso
compete a nós? Minha hora ainda não chegou.*
5 Disse, então, sua mãe aos serventes:
Fazei o que ele vos disser.
6 Ora, achavam-se ali seis talhas de
pedra para as purificações dos judeus, que continham cada qual duas ou três
medidas.*
7 Jesus ordena-lhes: Enchei as talhas
de água. Eles encheram-nas até em cima.
8 Tirai agora , disse-lhes Jesus, e
levai ao chefe dos serventes. E levaram.
9 Logo que o chefe dos serventes
provou da água tornada vinho, não sabendo de onde era (se bem que o soubessem
os serventes, pois tinham tirado a água), chamou o noivo
10 e disse-lhe: É costume servir
primeiro o vinho bom e, depois, quando os convidados já estão quase
embriagados, servir o menos bom. Mas tu guardaste o vinho melhor até agora.
11 Este foi o primeiro milagre de
Jesus; realizou-o em Caná da Galiléia. Manifestou a sua glória, e os seus
discípulos creram nele.
12 Depois disso, desceu para Cafarnaum,
com sua mãe, seus irmãos e seus discípulos; e ali só demoraram poucos dias.
Meditação: refletir
sobre esta palavra para ter os mesmos sentimentos de Jesus Cristo.
Jesus foi convidado a um casamento em Caná, na Galileia, provavelmente, os noivos eram parentes de Jesus, e ele foi convidado a participar com os discípulos.
Vinho, numa festa de casamento era sinal de alegria, então aquele casamento, aquela festa, ia acabar em tristeza. De repente faltou vinho, e os noivos começaram a passar vergonha.
Maria a mãe de Jesus estava
presente, ajudando na cozinha. Viu a situação embaraçosa para os noivos e suas
famílias, e logo foi a Jesus para informa-lo desta situação, e para que ele
fizesse alguma coisa. Ela sabia que Jesus era o Messias. Foi a primeira a ter
fé em seu poder messiânico.
Os profetas anunciaram o Messias,
por meio das imagens da abundância de vinho, abundância de trigo. E nós vemos
agora Jesus oferecendo o vinho do melhor: pra os discípulos é um sinal claro
que Jesus é o Messias.
Jesus ofereceu os sinais de sua
missão. Ele é o Messias. Os discípulos creram em Jesus porque ele manifestou quem
ele é realmente, a sua glória.
Mais tarde deu outro grande sinal para todo
o povo: na multiplicação dos pães, deu o pão para todo o povo com fartura, mas
o povo queria fazê-lo rei do pão, e não acreditou que ele é o Messias.
Em Cana Maria intercede em favor dos noivos
que estão em apuros.
Durante a história da Igreja Maria sempre
intercede em favor dos cristãos.
Em Aparecida a 300 anos está derramando
suas graças para o Brasil.
Em Medjugorie a 39 anos está aparecendo e
faz um convite urgente para a conversão e a paz com Deus e entre os homens. Ela
pede e agradece nossa colaboração oferecendo oração e jejum.
ORAR com o canto tão comum em nosso Brasil
1.
Santa Mãe Maria, nesta travessia,/
cubra-nos teu manto cor de anil./
guarda nossa vida, Mãe Aparecida,/
santa padroeira do Brasil.
Ave,
Maria! Ave, Maria! (2x)
2.
Mulher peregrina, força feminina,/
a mais importante que existiu.
Com justiça queres que nossas mulheres/
sejam construtoras do Brasil.
3.
Com amor divino, guarda os peregrinos,/
nesta caminhada para o além,/
dá-lhes companhia, pois também um dia/
foste peregrina de Belém.
Contemplação: perceber a ação do Espírito nos fatos, nas pessoas, nas criaturas, no mundo, e participar da construção do mundo segundo Deus.
Oração
final:
Alma
de Cristo, santificai-me. Corpo de Cristo, salvai-me.
Sangue
de Cristo, inebriai-me. Água do lado de Cristo, purificai-me.
Paixão
de Cristo, confortai-me. Ó bom Jesus, ouvi-me.
Dentro
de vossas chagas, escondei-me. Não permitais que eu me separe de vós.
Do
espírito maligno defendei-me. Na hora da morte, chamai-me,
e
mandai-me ir para Vós, para que com todos os santos vos louve.
Por
todos os séculos dos séculos. Amém.
“Tutti fratelli”:
O sétimo
capítulo, intitulado "Percursos dum novo encontro", reflete
sobre o valor e a promoção da paz.
A paz visa
formar uma sociedade baseada no serviço aos outros e na busca da reconciliação
e do desenvolvimento mútuo. A paz é uma "arte" em que cada um deve
desempenhar o seu papel e cuja tarefa nunca termina (227-232).
Ligado à paz
está o perdão: perdoar não significa esquecer, mas renunciar à força destrutiva
do mal e da vingança. Devemos amar todos sem exceção, mas amar um opressor
significa ajudá-lo a mudar e não permitir que ele continue a oprimir o seu
próximo (241-242).
E também
lembro de quantos, em meio a um contexto envenenado e corrupto, conseguiram
recuperar sua dignidade e com pequenos ou grandes gestos escolheram a
solidariedade, o perdão, a fraternidade. É muito importante fazer memória do
bem. (246-252).
A guerra:
"uma ameaça constante", que representa a "negação de todos os
direitos", "o fracasso da política e da humanidade", temos de
reafirmar fortemente "Nunca mais a guerra! A eliminação total das armas
nucleares é "um imperativo moral e humanitário".
O Papa sugere
que em vez de gastar com armamentos, com o dinheiro do armamento deveria ser
criado um Fundo Mundial para acabar de vez com a fome (255-262).
Ao mesmo
tempo, a necessidade de respeitar "a sacralidade da vida" (283) é
reafirmada onde "partes da humanidade parecem sacrificáveis ", tais
como os nascituros, os pobres, os deficientes, os idosos (18).
REFLEXÕES DIÁRIAS – Pe. Giovanni Pontarolo