REFLEXÃO DIÁRIA – Pe. Giovanni Pontarolo

Pe. Giovanni Pontarolo - Missionário pela oração / Ibiporã-PR
 

LEITURA ORANTE

2 de novembro = Finados

Jo 6,37-40 Quem crer no Filho terá a vida eterna, e eu o ressuscitarei.

 

Vinde, Espírito Santo, oração espontânea

 

Leitura: Pela Palavra inspirada Deus se manifesta a seus filhos.

 

37 Todo aquele que o Pai me dá virá a mim, e o que vem a mim não o lançarei fora.

38 Pois desci do céu não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou.

39 Ora, esta é a vontade daquele que me enviou: que eu não deixe perecer nenhum daqueles que me deu, mas que os ressuscite no último dia.

40 Esta é a vontade de meu Pai: que todo aquele que vê o Filho e nele crê, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.

 

Meditação: Na leitura da Palavra o que chama minha atenção? Que sentimentos, apelos desperta em mim?

 

Jesus conhece os mistérios do Pai e os revela aos homens para que tenham a vida. É necessário acolhe-lo como enviado do Pai. Jesus veio para salvar e não perder, ele pede a fé, que é adesão à sua pessoa. Pela fé estamos em comunhão com ele, o enviado pelo Pai, como fonte inesgotável de vida. É Cristo a fonte da vida eterna, é Cristo que nos ressuscita.

Agora, nesta vida terrena, começa a nos ressuscitar no espírito, livrando-nos do pecado e fazendo-nos viver como Filhos de Deus.

Amanhã, após a purificação que acontece na hora da morte, ele afastará de nós toda a maldade para viver a mesma ressurreição de Jesus. Então toda nossa pessoa no corpo e na alma participará da glória do Filho de Deus.

 

Dia de finados é para meditar sobre a vida, a morte e a ressurreição.

Cristo é a esperança da nossa vida. Nós confiamos em Cristo, porque Ele disse:" Eu sou a ressurreição e a vida. Pertencemos a ele que nos salvou pelo seu sangue. Por esta consoladora realidade de nossa fé a morte não é destruição da pessoa, mas nascimento para a vida eterna.

 

Como é nosso relacionamento com os finados? Eles estão vivos, na eternidade.

 

Estamos unidos pela comunhão dos santos. Deus é santo, e somente quem é santo poderá estar na presença dele na sua glória.

 

A Igreja nos ensina que os defuntos que na hora de sua morte ainda tinham pecados para expiar, podem ser ajudados por nós, pela comunhão dos santos, pela comunicação dos bens espirituais: Como os santos intercedem por nós, assim também nós podemos interceder pelas almas que estão ainda se purificando no Purgatório. Eles necessitam de nossa oração, não rezar por eles é faltar com o amor por eles.

 

Os que morrem na graça e na amizade de Deus, mas não estão totalmente purificados, embora seguros da sua salvação eterna, passam depois da sua morte por uma purificação, a fim de obterem a santidade necessária para entrar na alegria de Deus.

Em virtude da "comunhão dos santos", a Igreja recomenda os defuntos à misericórdia de Deus e oferece em favor deles sufrágios, particularmente o santo sacrifício eucarístico.

Por causa desta fé a Igreja celebra a Comemoração de todos os fiéis defuntos e por eles oferece sufrágios de intercessão porque acredita em Cristo crucificado e ressuscitado.

Só essa fé verdadeira por Cristo é capaz de dar um novo significado à nossa vida também nas piores dificuldades.

 

 

ORAR: Dialogar com Deus para dar-lhe minha resposta: Deus escuta não as palavras, mas o desejo do coração.

 

Jesus, Tudo passa, só Deus é eterno, e tudo aquilo que é feito em Deus. Deus é amor, e toda gratuidade do amor vem de Deus, e a Deus nos leva. A fé na ressurreição é força que nos sustenta nas dificuldades da vida presente e especialmente na morte de uma pessoa querida. Quando você estava entregando a vida na cruz, disse: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito.” Eu também em minhas dificuldades quero repetir estas palavras para que me fortifiquem até na última hora.

 

 

Contemplação: Deixar-me envolver pelas coisas de Deus. Em cada pessoa que encontro, em cada acontecimento é Jesus que vive, se alegra, sofre e necessita de mim.

 

 

Jesus Misericordioso apareceu à Irmã Faustina pedindo-lhe que fizesse uma Novena à Divina Misericórdia, e no oitavo dia da Novena rezar pelas almas do Purgatório (Diário 1209):

 

Hoje traze-Me as almas que se encontram na prisão do Purgatório e mergulha-as no abismo da minha Misericórdia; que as torrentes do meu Sangue refresquem o seu ardor. Todas estas almas são muito amadas por Mim, pagam as dívidas à minha Justiça. Está em teu alcance trazer-lhes alívio. Tira do tesouro da minha Igreja todas as indulgências e oferece-as por elas. Oh, se conhecesses o seu tormento, incessantemente oferecerias por elas a esmolas do espírito e pagarias as suas dívidas à minha Justiça.

 

Irmã Faustina rezou assim:

”Misericordiosíssimo Jesus, que dissestes que quereis misericórdia, eis que estou trazendo à mansão do vosso compassivo Coração as almas do Purgatório, almas que Vos são muito queridas e que no entanto devem dar reparação à vossa Justiça; que as torrentes de Sangue e Água que brotaram do vosso Coração apaguem os sofrimentos do Purgatório, para que também ali seja glorificado o poder da vossa Misericórdia.

 

Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as almas que sofrem no Purgatório e que estão encerradas no Coração compassivo de Jesus. Suplico-Vos que, pela dolorosa Paixão de Jesus, vosso Filho, e por toda a amargura de que estava inundada a sua Alma santíssima, mostreis vossa Misericórdia às almas que se encontram sob o olhar da vossa Justiça; não olheis para elas de outra forma senão através das Chagas de Jesus, vosso Filho muito amado, porque nós cremos que a vossa bondade e Misericórdia são incomensuráveis. Amém.”




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